A importância da mediunidade em nossas vidas.

Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos do mundo material, Deus concedeu ao homem, a vista corpórea, os sentidos e os instrumentos especiais. Com o telescópio ele mergulha seu olhar nas profundezas do espaço e com o microscópio descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Mas para penetrar o mundo invisível, Deus nos deu a MEDIUNIDADE.

 

Nossa palestra para o dia 17/04/2024. Com o tema: As bem-aventuranças.

Na ótica espírita, as Bem-Aventuranças, ensinadas por Jesus Cristo no Sermão da Montanha, são vistas como princípios espirituais fundamentais para a busca da felicidade e do crescimento moral. De acordo com a doutrina espírita, esses ensinamentos vão além de simples preceitos morais, constituindo-se em orientações profundas para o desenvolvimento espiritual do ser humano.

Por exemplo, quando Jesus diz "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus", os espíritas entendem que a humildade é uma qualidade essencial para o progresso espiritual, pois ela nos permite reconhecer nossas limitações e buscar constantemente o aprimoramento.

Da mesma forma, quando ele diz "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus", os espíritas compreendem que a busca pela paz interior e a promoção da harmonia nas relações humanas são atitudes que refletem a luz divina em nós.

Esses ensinamentos das Bem-Aventuranças estão alinhados com os princípios espíritas de amor, caridade, perdão e evolução espiritual, orientando os indivíduos a trilharem um caminho de crescimento interior e de contribuição para o bem coletivo.

 

Nossa próxima palestra: Além da vida.

Venha juntar-se a nós nesta palestra, onde Paulo Maia, tratará deste maravilhoso tema que nos convida a uma reflexão sobre a vida além desta que vivemos na matéria. A ligação que temos entre a vida carnal e a vida espiritual. 

Esperamos por você no dia 10/04/2024 às 19h30, no Centro Espírita Nova Vida, da cidade de Apodi. 

 

Palestra espírita com o tema: Centelha divina e ego.

 

O Centro Espírita Nova Vida, localizado na cidade de Apodi, vem convidar a todos para mais uma palestra pública. O tema proposto é de grande importância para que todos nós possamos reflexionar sobre nosso ego e a chama divina em nossas vidas. 

Judas Iscariotes. Da loucura à redenção.

Na ótica espírita, a figura de Judas Iscariotes, conhecido por trair Jesus Cristo, é frequentemente abordada com uma compreensão mais ampla e compassiva do que a narrativa tradicional. O Espiritismo, codificado por Allan Kardec, busca entender os acontecimentos à luz dos princípios da justiça divina, da evolução espiritual e da lei de causa e efeito, também conhecida como lei de ação e reação.

Os livros, Crônicas de Além Túmulo", psicografado por Chico Xavier, e Boa Nova, também atribuído a Chico Xavier, trazem uma perspectiva interessante sobre a figura de Judas Iscariotes.

Em "Crônicas de Além-Túmulo", o espírito Humberto de Campos compartilha insights valiosos sobre diversas figuras bíblicas, incluindo Judas. Nesses relatos, Judas é retratado como um espírito em processo de aprendizado e redenção, enfrentando as consequências de suas ações enquanto reflete sobre sua própria jornada espiritual. Essa obra oferece uma visão mais compassiva de Judas, destacando sua humanidade e seu potencial para evoluir espiritualmente, mesmo após cometer erros significativos.

"Boa Nova" também traz reflexões sobre Judas Iscariotes, especialmente no contexto dos ensinamentos de Jesus e dos eventos que levaram à sua crucificação. Embora Judas seja reconhecido por sua traição, o livro destaca a importância de compreendermos as complexidades por trás de suas ações. Ele é apresentado como um personagem que, mesmo cometendo erros graves, ainda é objeto do amor e compaixão divina. A obra enfatiza a mensagem de perdão e redenção, sugerindo que até mesmo aqueles que traíram podem encontrar caminhos para a reconciliação espiritual.

 

Centro Espírita Nova Vida.

 

Palestra pública com o tema: A importância do Evangelho em Nossas Vidas

Na visão espírita, o Evangelho desempenha um papel fundamental na vida das pessoas, pois é considerado uma fonte de ensinamentos morais e espirituais que nos guiam em direção ao crescimento pessoal e à evolução espiritual. Allan Kardec, um dos principais estudiosos do Espiritismo, enfatizou a importância do Evangelho como um guia para a conduta moral e como um meio de alcançar a paz interior e a felicidade verdadeira.

Através dos ensinamentos de Jesus contidos nos Evangelhos, poderemos encontrar orientações valiosas sobre amor, perdão, caridade, humildade e compaixão. Esses valores são considerados essenciais para o desenvolvimento espiritual e para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Além disso, o estudo e a prática do Evangelho são vistos como ferramentas para o autoconhecimento e a transformação interior. Ao refletir sobre as palavras de Jesus e aplicá-las em suas vidas, estamos  buscando purificar nossos pensamentos, sentimentos e ações, cultivando virtudes que os aproximam da  mais de Deus.

Outro aspecto importante é que o Evangelho, na visão espírita, não deve ser apenas estudado intelectualmente, mas vivenciado no dia a dia. Isso significa que os ensinamentos de Jesus devem ser aplicados em todas as esferas da vida, nas relações familiares, no trabalho, na comunidade e em todas as situações que enfrentamos.

Em resumo, o Evangelho representa uma luz divina que ilumina o caminho da alma em sua jornada evolutiva, fornecendo orientação espiritual e inspiração para viver uma vida de amor, verdade e bondade.

 

O princípio da reencarnação.

Na ótica espírita, a reencarnação é fundamental e está ligado à ideia de evolução espiritual. Segundo o Espiritismo, a reencarnação é o processo pelo qual o espírito retorna ao plano físico em diferentes corpos ao longo de várias existências. Esse ciclo de morte e renascimento é fundamental para o aprimoramento moral e intelectual do indivíduo.

Além disso, a reencarnação é vista como uma forma de justiça divina, onde cada pessoa tem a chance de resgatar erros passados, aprender lições importantes e progredir espiritualmente. Segundo a doutrina espírita, as experiências vividas em cada encarnação contribuem para o desenvolvimento do espírito, que caminha em direção à perfeição moral.

A reencarnação explica muitos fenômenos da vida, como as diferenças individuais de caráter, habilidades e predisposições, além das desigualdades sociais e das injustiças aparentes. Acredita-se que cada reencarnação é uma oportunidade única de crescimento e que as dificuldades enfrentadas ao longo da vida são parte do processo de aprendizado e evolução espiritual.

É importante ressaltar que, dentro da perspectiva espírita, a reencarnação não é um processo aleatório, mas sim um resultado das escolhas e ações do indivíduo em vidas passadas, conforme as leis de causa e efeito (ou lei de ação e reação). Assim, cada reencarnação é vista como uma nova oportunidade de reparação, aprendizado e progresso espiritual.

Palestra pública no centro espírita nova vida.

Na visão espírita, o livre-arbítrio é um conceito fundamental que está intrinsecamente ligado ao processo de evolução espiritual. De acordo com a doutrina espírita codificada por Allan Kardec, o livre-arbítrio refere-se à capacidade do ser humano de fazer escolhas conscientes e assumir as consequências dessas escolhas.

Segundo o Espiritismo, os espíritos são seres em evolução, que passam por diversas encarnações com o objetivo de aprimorar-se moral e intelectualmente. Durante essas encarnações, eles têm a liberdade de escolher entre o bem e o mal, entre o progresso espiritual e a estagnação. Essas escolhas são fundamentais para o aprendizado e o crescimento do espírito.

No entanto, o livre-arbítrio não significa total liberdade absoluta, pois as escolhas individuais estão sujeitas às leis naturais e espirituais que regem o universo, como a lei de causa e efeito, também conhecida como lei do carma. Isso significa que cada ação gera uma reação correspondente, e as consequências de nossas escolhas estão diretamente ligadas às nossas ações passadas e presentes.

Além disso, na visão espírita, a liberdade de escolha não é apenas individual, mas também coletiva. Nossas ações e decisões podem afetar não apenas a nós mesmos, mas também outras pessoas e o ambiente ao nosso redor. Portanto, é importante considerar não apenas o nosso próprio bem-estar, mas também o bem-estar dos outros ao fazer escolhas.

Em resumo, na visão espírita, o livre-arbítrio é uma dádiva que nos permite moldar nosso destino espiritual através de nossas escolhas e ações, mas também nos responsabiliza pelas consequências dessas escolhas, tanto para nós mesmos quanto para os outros. É um princípio que enfatiza a importância do autoconhecimento, do discernimento moral e do amor ao próximo no processo de evolução espiritual.

 

Palestra pública no centro espírita nova vida.

Na ótica espírita, o personagem Estevão é conhecido como Santo Estêvão e é venerado como um dos primeiros mártires do cristianismo. Sua história é narrada no Novo Testamento, especificamente no livro de Atos dos Apóstolos. Estêvão foi um dos sete homens escolhidos pelos apóstolos para servir às mesas e cuidar das necessidades dos necessitados na comunidade cristã primitiva em Jerusalém.

Segundo a narrativa bíblica, Estêvão era conhecido por sua fé inabalável e sua capacidade de realizar milagres e pregar com poder. No entanto, ele enfrentou oposição e acusações dos líderes religiosos judaicos por sua mensagem sobre Jesus Cristo. Ele foi levado diante do Sinédrio, onde fez um poderoso discurso defendendo sua fé e apontando a rejeição histórica do povo de Israel aos profetas enviados por Deus.

O momento mais significativo na vida de Estêvão na narrativa bíblica é o seu martírio. Ele foi apedrejado até a morte por uma multidão enfurecida, sendo o primeiro mártir cristão registrado. No entanto, antes de morrer, Estêvão teve uma visão do céu e viu Jesus à direita de Deus, o que fortaleceu sua fé até o fim.

Na perspectiva espírita, Estêvão é visto como um exemplo de coragem, fé e perdão diante da perseguição e da injustiça. Sua disposição em enfrentar a morte por sua fé é considerada uma manifestação do seu avançado estado espiritual e sua compreensão dos princípios espirituais subjacentes à vida e à morte. Ele é visto como um exemplo de como enfrentar as adversidades com serenidade e confiança na justiça divina, mesmo diante das dificuldades mais extremas.

 

O Espiritismo

 

Carnaval na visão espírita.

 

É natural que queiramos saber a visão espírita sobre o carnaval. O que o Espiritismo diz sobre o assunto?

Opiniões materialistas de apoio e espiritualistas de condenação reforçam a consagrada dicotomia entre o mal e o bem, a sombra e a luz, o errado e o certo,  o material e o espiritual. A visão maniqueísta do a favor ou do contra, do conflito entre dois lados opostos, é tendência comum para registrar o posicionamento de adeptos e críticos ante a curiosa temática.

Por mais que argumentemos, eis uma questão que continuará suscitando acerbas discussões durante muito tempo, até que ela deixe de ter importância. Ainda não é a nossa situação. Falar sobre o carnaval é necessário, pois vivemos a festividade anualmente, com data marcada: a mais comemorada e outras tantas, que se prolongam no decorrer do ano em várias regiões do país e do planeta.

Para que possamos entender melhor o tema, é necessário que percebamos o seu real significado. A par de todas as movimentações de planejamentos e preparativos, ações e zelo – que denotam certa arte e cultura na apresentação de desfiles com seus carros alegóricos e foliões -, somadas as festividades de matizes diversificados, em que grupos se reúnem para comemorações sem medida, não podemos deixar de reconhecer que o carnaval é uma festa espiritual.

O culto à carne evoca tudo o que desperta materialidade, sensualidade, paixão e gozo. O forte apelo do período que antecede, acompanha e sucede o evento ao deus Mamon guarda íntima relação com o conúbio de energias entre os dois planos da vida, o físico e o extrafísico, alimentado pelos participantes, “vivos de cá e de lá”, que se deleitam em intercâmbio de fluidos materialmente imperceptíveis à maioria dos carnavalescos encarnados.

Vivemos em constante relação de intercâmbio, conectando-nos com os que nos são afins pelos pensamentos, gostos, interesses e ações. Sem que nos apercebamos, somos acompanhados por uma “nuvem de testemunhas”, que retrata nossa situação íntima.

Não cabe a análise sob a ótica de proibições ou cerceamento de vontades. Todos somos livres para fazer as escolhas que julgarmos convenientes. Porém, não podemos nos esquecer de que igualmente somos responsáveis, individual ou coletivamente, pelas opções definidas em nossa vida.

O Espiritismo não condena o carnaval, mas, também, não estimula suas festividades. Nesse período são cometidos excessos de todos os graus, com abusos e desregramentos no âmbito do sexo, das drogas, da violência; exageros que extravasam desequilíbrio e possibilitam a atuação de espíritos inferiores que se locupletam com a alimentação de fluidos densos formadores de uma ambiência espiritual de baixo teor vibratório.

 Carnaval é, de fato, uma festa espiritual. Porém, eu não quero participar dessa festa. E você?

O espírita verdadeiro pode e deve aproveitar o feriado prolongado para estudar, trabalhar, ajudar aos outros e conectar-se com o Plano Maior da Vida em elevada festividade espiritual que nos faz bem, proporcionando real alegria e plenitude ao Espírito imortal.

Fonte: Federação Espírita Brasileira.

link: Carnaval: Uma Festa Espiritual