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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Obsessão espiritual. Este será o tema da nossa palestra.


No contexto da Doutrina Espírita, a obsessão é entendida como uma influência persistente e negativa de um espírito sobre uma pessoa encarnada. Allan Kardec, no "Livro dos Médiuns", define a obsessão como a ação que um espírito mal-intencionado exerce sobre um indivíduo, podendo variar em intensidade e consequências.

A obsessão pode se manifestar de diversas formas, desde uma simples influência perturbadora até uma verdadeira possessão. Ela é classificada em três graus principais: obsessão simples, fascinação e subjugação. Na obsessão simples, o espírito perturbador consegue se impor ao pensamento da pessoa, gerando distrações e inconvenientes menores. A fascinação, por sua vez, é mais grave, pois envolve uma espécie de ilusão criada pelo espírito, levando a pessoa a acreditar em falsas ideias e cometer erros de julgamento. Na subjugação, a mais severa, o espírito exerce um domínio quase completo sobre a vontade do indivíduo, levando-o a agir contra sua própria vontade e natureza.

A Doutrina Espírita ensina que a obsessão está ligada à sintonia vibracional entre o obsessor e o obsediado, geralmente causada por sentimentos negativos como ódio, vingança ou culpa. Para superar a obsessão, é fundamental a reforma íntima, a prática do bem, a oração sincera e o estudo das obras espíritas. O Evangelho segundo o Espiritismo destaca a importância da caridade e do amor ao próximo como meios eficazes de elevação moral e proteção espiritual.

Além disso, o tratamento da obsessão pode envolver a intervenção de médiuns e grupos espíritas dedicados a desobsessão, que buscam auxiliar tanto o obsessor quanto o obsidiado através de preces, passes e diálogos esclarecedores com os espíritos envolvidos.

Portanto, a obsessão, na visão espírita, é um desafio espiritual que exige esforço moral e espiritual para ser superado, sempre amparado pela fé, pelo amor e pela caridade.

 

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